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Archive for abril \27\+00:00 2009

 
Nascer Velho e Morrer Criança (Mário César)

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“Acho que o homem deveria nascer com oitenta anos. Nasceria com oitenta anos , iria ficando mais novo, mais novo, mais novo até morrer de infância!
Chego inclusive a imaginar uma mãe comunicando o nascimento do filho:
– Menina, meu filho nasceu! Pensei que não fosse nascer mais tava encruado.Nasceu com oitenta e quatro anos!Mas perfeitinho: um metro e setenta e seis, setenta e seis quilos. Eu ia botar o nome de Luís Cláudio, mas ele próprio foi ao cartório e se registrou como Haroldo!
E nos berçários, aquela fila de cadeiras de balanço , com velhinhos sentados … tossindo, pigarreando.
Todos assistidos por geriatras, já que padecendo eles todos dos males comuns aos recém nascidos: gota, artritismo, lumbago, reumatismo…
O homem nasceria com oitenta anos , aos sessenta se casaria com uma mulher de cinqüenta e nove, mas com uma vantagem: cada dia , a cada semana, a cada mês ela ficaria mais e mais jovem, até se transformar numa gata de vinte!
Com oitenta anos nasceria rico, sábio e… aposentado!
A partir de então, passaria a ganhar menos, menos; entraria para faculdade, desaprenderia tudo!… Voltaria aquele estagio de ingenuidade , de burrice, de pureza! Depois, a bicicleta, o velocípede, desaprenderia a andar, esqu
eceria como engatinhar .
Então, o voador, do voador para o chiqueirinho, do chiqueirinho para o berço, as trocas de fraldas, aquelas três gotas de remedinho no ouvido, o chá de erva doce para dorzinha de barriga, a chuca, o peito da mãe … e pararia de chorar!
Mas a vida, então teria que ser recriada, o mundo teria que regredir séculos… Cabral e Colombo descobririam o Novo Mundo, o homem desinventaria a roda, atingiria o desconhecimento da pólvora e do fogo, até chegar a Adão, o ultimo homem. O ultimo primeiro aquém Deus, colocando sobre sua mão, em vez de lhe soprar a vida, o inspiraria novamente para dentro de si mesmo…

 
 
 
 
 
No mês de Dezembro do ano de 1977, Chico Anysio apresentou no Fantástico a crônica "Nascer velho e morrer criança", de Marcos César. Provavelmente, essa mesma crônica foi reprisada alguns anos depois, porque eu tenho essa crônica viva na memória, tanto que hoje ao ver o Filme O Curioso Caso de Benjamin Button, fiquei com aquela já tão conhecida sensação de Déjà vu, é claro que por vezes, possuo uma excelente memória, mas não é pra tanto, afinal eu não tinha 2 anos de idade quando tal crônica foi apresentada no Programa Fantástico, ou seja, cerca de 31 anos atrás, o que me leva a segunda teoria e obviamente a mais acertada: esse vídeo provavelmente foi reprisado em algum desses FlashBacks de um outro programa que adoro muito, e que sempre que possível assisto: Vídeo Show.
 
Voltando ao filme …..
 
                           …"Eu nasci em circunstâncias incomuns."

Assim começa O Curioso Caso de Benjamin Button, adaptação do romance de 1920 de F. Scott Fitzgerald sobre um homem que nasce com oitenta e poucos anos e rejuvenesce a cada dia que passa. Um homem, como qualquer um de nós, que não pode parar o tempo. A partir da Nova Orleans do final da I Guerra Mundial, em 1918, adentrando o século XXI, o filme percorre uma jornada tão incomum quanto pode ser a da vida de qualquer pessoa, através da grandiosa história de um homem nem tão comum assim, das pessoas e lugares que ele descobre ao longo do caminho, dos amores que encontra, dos que perde, das alegrias da vida e das tristezas da morte e do que permanece além do tempo. Conta com um elenco glorioso e com atuações belíssimas de Brad Pitt, Cate Blanchett, Kimberly Scott, Jason Flemyng, Taraji Henson, Elle Fanning, Mahershalalhashbaz Ali, Emma Degerstedt. Recebeu 5 indicações ao Globo de Ouro, incluindo a categoria Melhor Filme e Melhor Diretor (David Fincher). liderou as indicações ao Oscar 2009, com 13 categorias, entre elas “Melhor filme”, “Melhor diretor” e “Melhor ator”, para Brad Pitt, porém só ficou com três estatuetas, claro que a temática do filme por sí só mexe com nossas cabeças, afinal como seria a vida de todos nós se a ordem natural das coisas fosse invertida?. Quase três horas de filme nos conduzem maestralmente por essa linha de raciocínio e a essa linda estória.  Isso sim é uma ESTORIA de verdade: original, emocionante e cativante. O filme é otimo, tem uma ótima fotografia e interpretações precisas, sem exageiros. Vale muito a pena conferir! Por diversas vezes me emocionei, há anos nao via um filme tão inspirado e inspirador!

  

       http://www.youtube-nocookie.com/v/p8ucIL2tLLo&hl=pt-br&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1

 

BB  

 

 
 
 
 

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Natiruts Reggae Power

 

   

 Natiruts Reggae Power

 Quando a noite cair e o som
Te lembrar algum sonho bom
e fazer tudo transcender
Tristeza vai sumir e ninguem vai sofrer

Sintonize sua vibração
Não há tempo pra viver em vão
E não pense mais em desistir
Existe um mundo que só quer te ver sorrir

Não chora, a nossa vida é feita mesmo para se aprender
E agora, é hora de tentar se libertar não vai doer
Deixa e energia do som te levar
A vibe positiva solta pelo ar
Quem sente com a alma é capaz de amar
Está sempre livre pra cantar

Ô, ô, ô, Ô NATIRUTS REGGAE POWER cHeGoU
Ô, ô, ô, Ô TRANSFORMANDO TODA NOITE EM AMOR

Da paz e do amor eu quero muito mais
Não tenho a vida ganha vou correndo atrás
A luz do seu sorriso pela noite é demais
Brasil, Jamaica harmonia de paz

 

      http://www.youtube-nocookie.com/v/D-YzeNF_Pjg&hl=pt-br&fs=1&border=1

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Twilight Soundtrack

 
 
  
Never Think –  Rob Pattinson
 
She’d never think
It’s in your home.
It’s in our home
It’s all I want

And you’ll learn to hate me
She said, oh call me baby
Oh lord
Just call me by my name

And save your soul
Save your soul
Before you’re too far gone
Before nothing can be done

And I sat around
Shall I hold you hand?
I’ve got no fight in me
In this whole damn world
Tell you hold on
She said hold on

And I know
Slip my coat off
And I’ll know it’s all wrong
She stands outside and holds me
She said, oh please I’m in love
I’m in love

Save your soul
Save your soul
Before you’re too far gone
Before nothing can be done

Cause without me
You’ve got it all
So hold on
Without me you got it all
Hold on

Without me you got it all
Without me you got it all
So hold on
Without me you got it all
So hold on
Without me you got it all
So hold on

 
 ********** 

Ela nunca iria pensar
Que faz parte de você
Que faz parte de nós
Que é tudo o que eu quero

E você vai aprender a me odiar
Ela disse: oh, me chame de baby
Oh Deus
Apenas me chame pelo meu nome

E salve sua alma
Salve sua alma
Antes que você tenha ido longe demais
Antes que nada possa ser feito

E eu sentei-me por perto
Devo segurar sua mão?
Não tenho coragem em mim para enfrentar
Neste mundo completamente maldito
Te digo, aguente firme
Ela disse, aguente firme

E eu sei
Tire meu casaco
E eu saberei que está tudo errado
Ela permanece e me abraça
Ela diz, oh, por favor, eu estou apaixonada
Eu estou apaixonada

Salve sua alma
Salve sua alma
Antes que você tenha ido longe demais
Antes que nada possa ser feito

Porque sem mim
Você tem tudo
Então aguente firme
Sem mim você tem tudo
Aguente firme

Sem mim você tem tudo
Sem mim você tem tudo
Então aguente firme
Sem mim você tem tudo
Então aguente firme
Sem mim você tem tudo
Então aguente firme

 
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Flightless Bird –  American Mouth
 
I was a quick wet boy
Diving too deep for coins
All of your straight blind eyes
Wide on my plastic toys
And when the cops closed the fair
I cut my long baby hair
Stole me a dog-eared map
And called for you everywhere

Have I found you?
Flightless bird, jealous, weeping
Or lost you?
American mouth
Big bill looming

Now I’m a fat house cat
Cursing my sore blunt tongue
Watching the warm poison rats
Curl through the wide/white fence cracks
Kissing on magazine photos
Those fishing lures thrown in the cold and clean
Blood of Christ mountain stream

Have I found you?
Flightless bird, brown hair bleeding
Or lost you?
American mouth
Big bill, stuck going down

 
*************
 
Eu era um garoto rápido e molhado
Mergulhando fundo por moedas
Diretamente nos seus olhos cegos
Largo nos meus brinquedos de plástico
E quando os policiais fecharam o parque de diversões
Eu cortei meu cabelo comprido baby
Roubaram meu mapa marcado em paginas
E chamei por você em todos os lugares

Eu achei você?
Passáro de fuga, invejoso, chorando
Ou perdi você?
Boca Americana
Grandes contas aparecendo

Agora eu sou um grande gato gordo
Amaldiçoando minha dolorida e cega lingua
Assistindo o quente veneno de ratos
Cachos pelas amplas / brancas fendas da cerca
Beijando uma foto de revista
Os que pescam iscas lançadas no frio e limpo
fluxo do sangue da Montanha de Cristo

Eu achei você?
Passáro voador, cabelos castanhos sangrando
Ou perdi você?
Boca americana
Grande conta, emperrada caindo  

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Before … As it all began!
 
 
 
It’s twilight," Edward murmured. […] "It’s the safest time of day for us," he said, answering the unspoken question in my eyes.
"The easiest time. But also the saddest, in a way … the end of another day, the return of the night.
 Darkness is so predictable, don’t you think?" He smiled wistfully.
 "I like the night. Without the dark, we’d never see the stars." Ѽ
 
 
 
Option three: Edward loved me. The bond forged between us was not one that could be broken by absence, distance, or time.
And no matter how much more special or beautiful or brilliant or perfect than me he might be, he was as irreversibly altered as I was.
As I would always belong to him, so would he always be mine.
 
 
 
"The thought of you, still, white, cold… to never see you blush scarlet again,
to never see that flash of intuition in your eyes when you see through my pretenses…
it would be unendurable."
 
 
 
 
"And So the lion fell in love with the lamb."
 
 
 
"I’d never seen him struggle so hard for words. It was so…human."
 
 
  
"I dazzle people?"
 
 
 
"Do I dazzle you?"
 

 
 
"I was prepared to feel… relieved. Having you know about everything, not needing to keep secrets from you.
But I didn’t expect to feel more than that. I like it. It makes me… happy."
 
 
 
"You’re intoxicated by my vere presence."
 
 
 
"Are you still faint from the run? Or was it my kissing expertise?"
 
 
  
"The blush on your cheeks is lovely."
 
 
"You inspired this one."
 
 
  
And you’re worried, not because you are headed to meet a houseful of vampires,
but because you think those vampires won’t approve of you, correct?"
 
 
"I told you — you don’t see yourself clearly at all. You’re not like anyone I’ve ever known. You fascinate me."
 
 
"You are exactly my brand of heroine."
 
 
  "I may not be human, but I’m still a man."
 
 
"I was not finished kissing you,Don’t make me come over there."
 

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Se ela pressentisse

O olhar que me devolve
As ânsias sem idade
Os olhares ao espelho sem piedade
A verdade foge trémula e sem serenidade

Se ele sentisse
Só por uma vez
Que paro quando fala
Que rio quando olha
E coro quando é para mim
E quero que me agarre

Ela nem imagina
Ele nunca me vai ver

Volto a cruzar-me com ela
Fingindo não o ver
E por isso nunca
Ele nunca vai saber
O quanto eu te quero

Ela vai rir-se quando lhe contar
Que um dia quis dar-lhe o mundo
Mas não a soube chamar
O seu cheiro passa solto
E leve como o ar

Ele vai ter um sonho por guardar
O tempo não tem escolha
E a alma passou longe
Adeus! Será que é Adeus?
Eu não te perco mais

Ela nem imagina
Ele nunca me vai ver
Volto a cruzar-me com ela
Fingindo não o ver
E por isso nunca
Ele nunca vai saber
O quanto eu te quero

Se ela pressentisse
O olhar que me devolve
As ânsias sem idade
Os olhares ao espelho sem piedade
A verdade foge trémula e sem serenidade

Se ele sentisse
Só por uma vez
Que paro quando fala
Que rio quando olha
E coro quando é p’ra mim
E quero que me agarre

Ela nem imagina
Ele nunca me vai ver
Volto a cruzar-me com ela
Fingindo não o ver
E por isso nunca
Ele nunca vai saber
O quanto eu te quero

Ela nem imagina
Ele nunca me vai ver
Volto a cruzar-me com ela
Fingindo não o ver
E por isso nunca
Ele nunca vai saber
O quanto eu te quero

 
 
Letra de Margarida Pinto Correia
 
 
E como pode, nesse jogo de palavras, uma música que parece mais um poema.
Dizer tanto de mim, por mais que me contenha!
…  Ele nunca vai saber
…  o quanto eu te quero.
 
BB

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Run – LEONA LEWIS

 
 
 
 
 
I'll sing it 
One last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing 
That's right
In all I've done

And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you 
Can't raise your voice to say

To think 
I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say 
Our long goodbye
I nearly do

Light up (7x)

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you 
Can't raise your voice to say

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you 
Can't raise your voice to say
 
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 Henri-Marie-Raymonde de Toulouse-Lautrec-Monfa nasceu em Albi, França, em 24 de novembro de 1864.

     De família aristocrática, recebeu educação artística e praticou esportes até os 14 anos, quando sofreu um acidente e quebrou o fêmur esquerdo. Menos de um ano depois, quebrou o direito. Nunca pôde se restabelecer e suas pernas atrofiadas e disformes dificultavam-lhe a locomoção. Dedicou então cada vez mais tempo à pintura.

     Em 1872, em Paris, ingressou no Liceu Fontanes (posterior Liceu Condorcet) e, em 1881, depois de bacharelar-se, enfrentou a oposição familiar e decidiu tornar-se pintor. Um de seus primeiros mestres profissionais, Léon-Joseph-Florentin Bonnat — veemente defensor das normas acadêmicas e contrário aos impressionistas –, abominava os desenhos do aluno.

     Em 1883, Toulouse-Lautrec passou ao estúdio de Fernand Cormon, onde conheceu Van Gogh e Émile Bernard. Apesar do apoio do novo mestre, sentia a estética acadêmica como algo cada vez mais restritivo e insuportável. Montou um estúdio particular em meados da década de 1880 e passou a freqüentar os teatros e cabarés do bairro parisiense de Montmartre, que tornaria célebres em sua obra.

     Ao contrário dos impressionistas, demonstrou pouco interesse pelas paisagens e dedicou-se aos interiores. São famosos “Moulin Rouge”, “Au salon de la rue des Moulins” e inúmeros retratos, gênero a que conferiu incomum aprofundamento psicológico com grande economia de meios.

     O estilo pessoal de Toulouse-Lautrec, de linhas livres e onduladas, transgride freqüentemente as proporções anatômicas e as leis da perspectiva em favor da expressividade. As cores intensas, em combinações rítmicas, sugerem movimento.

     As figuras são situadas na tela de forma a que as pernas não fiquem visíveis. Interpretada como reação à condição física do próprio artista, essa característica elimina a obviedade do movimento, que passa a ser apenas sugerido.

     A simplificação do contorno e o uso de grandes áreas em uma só cor caracterizam os cartazes, que estão entre suas obras mais significativas.

     A partir de 1892, Toulouse-Lautrec dedicou-se à litografia. Entre as mais de 300 que produziu, destaca-se a série Elles, sensível panorama da vida nos bordéis.

     O surgimento da série coincidiu com a deterioração de seu estado físico e mental. Entregou-se ao alcoolismo e seus modos irônicos não disfarçavam o sofrimento decorrente de sua deformidade. Em 1899, após grave colapso nervoso, passou alguns meses num sanatório mas, no ano seguinte, voltou a beber.

     Henri de Toulouse-Lautrec morreu no castelo de Malromé, Gironde, França, em 9 de setembro de 1901. Apesar da excepcional popularidade de seus cartazes publicitários, como os que fez para Aristide Bruant, Jane Avril, May Belfort e outros artistas, além das numerosas litografias, só posteriormente reconheceu-se a importância de sua obra, que prefigurou revolucionários movimentos artísticos do Século 20, como o fauvismo, o cubismo e o expressionismo.

©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 

  

MORREU AOS 37 ANOS MAS VIVEU
INTENSAMENTE CADA DIA

       A boemia do bairro parisiense proletário de Montmartre, com seus moradores à margem da sociedade, as cenas de circo e de cabaré, o homem retratado em seu estado miserável, sem máscaras – esses são alguns dos temas mais freqüentes no trabalho do pintor Henry de Toulouse-Lautrec. 

     De estilo próprio e forte, suas obras não podem ser encaixadas em nenhuma escola. Sua vida, talvez tenha a mesma atmosfera de seus quadros: ficou paralítico e deformado ainda adolescente, desprezou o ambiente aristocrático familiar em nome da liberdade e da vida noturna parisiense, seus problemas com o alcoolismo o levaram à morte aos 37 anos.

     Nascido a 24 de novembro de 1864 e tendo sempre mostrado talento para o desenho e a pintura, ingressa, em 1882 no estúdio do professor Bonnat, então famoso em Paris. Rejeita, porém, o estilo acadêmico que seus mestres (Bonnat e posteriormente Cormon) tentam ensiná-lo.

     Traça seu próprio caminho, apesar da admiração pelos impressionistas (Degas, em particular) e pelo pintor Van Gogh, particularmente no que se refere às cores puras e à composição febril do quadro. Seus trabalhos, retratos fiéis de sua grande vivência e conhecimento da condição humana, exprimem individualidade e atestam um apurado sentido de observação.

     No bairro de Montmartre, após sair da aristocrática casa paterna, busca a inspiração para compor suas melhores obras. Um bom exemplo disso é o quadro “Circo Fernando: A Amazona“. A extrema expressividade da composição, sua vivacidade, o movimento, seus fortes contornos e sua linguagem sintética, anunciam já as características mais fortes da pintura do artista. O semblante carregado da amazona, seu ar grotesco, (sem contudo deixar de ser romântico), o palhaço decepado pela moldura e o sadismo do domador, revelam as facetas de um mundo que Lautrec torna-se mestre observar e retratar.

     Inspirando-se nas estampas japonesas, revoluciona a arte dos cartazes publicitários. Com um mínimo de cores e traços, atinge grande expressividade.

     A representação de La Goule (bailarina famosa) dançando sensualmente o can-can e seu magro partner Valentin le Desossé, de perfil, atestam bem esse talento na composição de posters.

  Henri de Toulouse-Lautrec ( 1864 – 1901 )

Dance at the Moulin Rouge

Oil on canvas ( 1889 – 1890 )

Philadelphia Museum of Art, Philadelphia  

 O Moulin Rouge, em que a figura de La Goule e dele próprio também estão presentes, é mais uma de suas melhores obras. Com seu traço incisivo, profundo senso de observação e o uso característico da luz e da cor, capta a atmosfera do local. As personagens, freqüentadores e mulheres do local, têm aparência pesada e um tanto quanto sinistras, vistas sob a luz ambiente.

     

No Salão de Rue de Moulins é um de seus retratos mais famosos de um tema que não costumava ser tratado pelos artistas contemporâneos: a prostituição. A espera das mulheres por seus clientes, o sofá mole em que se apóiam e suas poses lânguidas resultam numa cena tratada sem falsos moralismos.

       Seus últimos quadros, antes de seu derrame que o paralisa definitivamente em 1901, (após ser internado por problemas alcoólicos), retomam os temas já retratados durante a carreira, aprofundando-se ainda mais. É o caso de A palhaça do Cha-u-Kao, em que o drama humano do artista é intensificado, com harmonia de cores e equilíbrio.

Fonte: Enciclopédia Digital Master.


 

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One safe place – Marc Cohn

 
 
 
One safe place  -  Marc Cohn
How many roads you've traveled
How many dreams you've chased
Across sand and sky and gravel
Looking for one safe place

Will you make a smoother landing
When you break your fall from grace
Into the arms of understanding
Looking for one safe place

Oh, life is trial by fire
And love's the sweetest taste
And I pray it lifts us higher
To one safe place

How many roads we've traveled
How many dreams we've chased
Across sand and sky and gravel
Looking for one safe place
 
http://www.youtube-nocookie.com/v/ORHqIBit1JQ&hl=pt-br&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1 
 
 
****************
 
 
 
Quantas estradas que você viajou.
 Quantos sonhos que você perseguiu. 
Através de areia e céu e pedras.
Procurando um lugar seguro.

Você fará um pouso tranqüilo. 
Quando você cair em desgraça. 
Nos braços de entendimento. 
Procurando um lugar seguro.

Oh, vida que é julgada pelo fogo. 
E o amor é o gosto mais doce. 
E eu oro que ela suba mais alto.
 A um lugar seguro. 

Quantas estradas que nós viajamos. 
Quantos sonhos que nós perseguimos. 
Através de areia e céu e pedra.
Procurando um lugar seguro.
 
 

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See The World – Gomez

 
 
Gomez – See The World

Day to day
Where do you want to be?
'Cos now you're trying to pick a fight
With everyone you need

You seem like a soldier
Who's lost his composure
You're wounded and playing a waiting game
In no-man's land no-one's to blame

See the world
Find an old fashioned girl
And when all's been said and done
It's the things that are given, not won
Are the things that you want

Empty handed, surrounded by a senseless scene
With nothing of significance
Besides a shadow of a dream
You sound like an old joke
You want out, a bit broke
An' askin me time and time again
And the answer's still the same

See the world
Find an old fashioned girl
And when all's been said and done
It's the things that are given, not won
Are the things that you want

You've got a chance to put things right
So how's it going to be?
Lay down your arms now
And put us beyond doubt
So reach out it's not too far away
Don't mess around now, don't delay
 
Essa eu vou ouvindo no carro!
rs
BB

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Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois

Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois.

 
 
 
 

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